O atacante norueguês Erling Haaland (Manchester City) e a meio-campista espanhola Aitana Bonmatí (Barcelona) receberam os prêmios de melhores jogador e jogadora do ano da Uefa nesta quinta-feira (31), em cerimônia após o sorteio dos grupos da Liga dos Campeões, em Mônaco.

Haaland (23 anos) liderou o City na conquista da ‘tríplice coroa’, com os títulos do Campeonato Inglês, Copa da Inglaterra e Liga dos Campeões.

O artilheiro norueguês marcou 52 gols entre todas as competições e superou seu companheiro de clube Kevin De Bruyne e o astro argentino Lionel Messi para ficar com o prêmio.

Por sua vez, Bonmatí (25 anos), campeã da Champions feminina pelo Barcelona e da Copa do Mundo pela seleção da Espanha, superou na votação sua compatriota Olga Carmona e a australiana Sam Kerr.

Depois de receber o prêmio, a jogadora falou sobre o escândalo do beijo forçado do presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales) na atacante Jenni Hermoso, durante a cerimônia de entrega das medalhas no Mundial.

“Não podemos permitir o abuso de poder”, afirmou Bonmatí. “De Jenni a todas as mulheres que sofrem o mesmo, estamos com vocês”, disse Bonmatí.

O prêmio de melhor treinador do futebol masculino foi para o também espanhol Josep Guardiola (Manchestr City) e o do futebol feminino ficou com a holandesa Sarina Wiegman, que levou a seleção da Inglaterra à final do Mundial e dedicou o prêmio às jogadoras espanholas.

“Todos nós sabemos o que aconteceu com o time espanhol e isso me dói como treinadora, como mãe de duas filhas e como esposa”, afirmou Wiegman.

“Ainda há um longo caminho a percorrer no futebol feminino e na sociedade. Gostaria de dedicar o prêmio à seleção espanhola, que mostrou um futebol esplêndido no Mundial. Essa equipe merece ser aplaudida e merece ser ouvida”, concluiu.

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