Há mais de 500 anos somos uma sucessão de erros. Sim, o Brasil até nasceu para dar certo, mas, coitado, pegou uma estrada errada e dela jamais saiu. Ao contrário. Insiste repetidamente em manter-se firme no caminho do atraso e do subdesenvolvimento.

Um dos nossos maiores e mais grotescos erros, sem dúvida alguma, chama-se Dilma Vana Rousseff. Eleita e reeleita presidente da República, impichada durante o segundo mandato, afundou o País na sua maior recessão econômica e atirou quase 15 milhões de brasileiros no desemprego.

De estocar vento a saudar mandioca, passando por mulher sapiens e caçadora de mosquita, não há termo ou frase amalucada, sem sentido, que não tenha saído, truncada e inacabada, daquela cabecinha “brilhante”. O pior é que seu governo não era nem um pouco diferente.

Comemoramos a data do nosso nascimento e outras datas históricas. Lamentamos as datas tristes e homenageamos os mortos. Seria o impeachment do poste lulista uma data a se comemorar? Sem dúvida. Nesta mesma semana, quatro anos atrás, o Brasil expurgou da Presidência a figura mais, digamos, exótica, e inapropriada que já se aboletou no Planalto.

Mas a comemoração não deve ser efusiva. A despeito do que nos livramos, se olharmos para Brasília veremos que não mudamos tanto assim. Bolsonaro não nos traz melhores dias em termos de comunicação e, por que não?, cognição. E mais: seu caminho lembra muito o traçado pela petista.

O mito prometeu combater a corrupção. Mentiu. Prometeu enxugar e modernizar o Estado. Mentiu. Prometeu não lotear cargos e salários. Mentiu. Prometeu não se aliar a partidos e parlamentares corruptos. Mentiu. Prometeu austeridade fiscal… Mentiu! Tal qual Rousseff, Bolsonaro é um estelionatário eleitoral. Resta saber se, uma vez reeleito, colherá o mesmo destino.

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