Luiz Barsi Neto começou a investir por influência de seu pai, Luiz Barsi Filho, hoje o maior investidor pessoa física da bolsa de valores brasileira. Desde então, avalia as oportunidades do momento para investir em ações, renda fixa, imóveis e até em criptomoedas. 

Hoje, o agente autônomo formado em Contabilidade e Economia tem ações de 10 a 15 empresas, mas diz avaliar todas por causa dos clientes. Sua rotina começa cedo: às quatro da manhã já está lendo notícias e avaliando empresas listadas na B3, bolsa de valores brasileira. E só para às 18h30, depois do fim do pregão.

O que avaliar nas empresas? 

O convidado do novo episódio do MoneyPlay Podcast, programa voltado para o mundo das finanças, apresentado pelo educador financeiro Fabrício Duarte, ordena as informações importantes que todo investidor precisa investigar sobre as empresas que ele quer comprar ações. 

Na lista, estão: Quem são seus administradores? Que investimentos faz? O que produz? Qual é o foco da empresa? Quais os seus números financeiros? E seu valor patrimonial? Quem são os concorrentes? Ela tem dívidas – e quais são? Entre outros aspectos, claro. 

Desde que começou no mercado financeiro, Barsi Neto conta que mudou a forma como investe seu dinheiro, introduzindo novos produtos e operações em seu portfólio. “Não dá para pegar uma tese de 60 anos e nunca melhorá-la”, aponta. “As coisas mudam e é preciso saber sair para não morrer abraçado à jiboia.”

Ele explica que é preciso comparar o retorno dos dividendos gerados por uma ação à valorização de um papel que, no futuro, também distribuirá dividendos que podem ser interessantes. Como o mercado é dinâmico, é preciso ficar atento a novas nuances. 

Novidades

Se por um lado alguns setores são perenes e seguem bons pagadores de dividendos, como  Elétrico, Saneamento, Financeiro, Telecomunicações e Papel & Celulose, por outro aparecem outras oportunidades, como o mercado de criptomoedas. 

O investidor tem uma carteira só de ETFs (exchange-traded fund, um fundo de investimento negociado na bolsa de valores como se fosse uma ação) referenciado em um índice de criptomoedas. 

Mas nem sempre foi assim. Há 10 anos, quando ouviu falar pela primeira vez em criptomoeda, não deu crédito ao ativo. Por influência do filho mais velho, estudou o tema para entender como funciona. “É basicamente uma planilha de crédito e de débito.”

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