Gustavo Scarpa reunia todas as condições para sair do Allianz Parque feliz. Fez um grande jogo, marcou um dos gols do Palmeiras no duelo de volta das semifinais da Libertadores com o Athletico-PR, mas o desfecho do confronto deixou o meio-campista e o todos seus companheiros chateados.

“É uma eliminação bem dolorosa”, resumiu o atleta em referência ao empate por 2 a 2 que tirou do Palmeiras um lugar na decisão continental pela terceira temporada seguida e acabou com o sonho do tetra.

“Difícil de expressar em palavras. Vai ser difícil de dormir essa noite”, continuou Scarpa. Para ele, o time fez uma boa apresentação, mas vacilou no segundo tempo, etapa em que levou dois gols.

“A gente sabia da nossa capacidade e da dificuldade que seria o jogo. Fizemos o mais difícil que era reverter a vantagem. Aí depois acabamos vacilando como um todo”, opinou. O jogador também deu méritos ao rival paranaense, que retornou à decisão da Libertadores depois de 17 anos.

“O time adversário não estava em uma semifinal por acaso. São treinados por um grande treinador, histórico, que dispensa comentários”, falou o palmeirense, lembrando de Felipão, seu técnico entre 2018 e 2019 no Palmeiras. “Fazer o quê? Não fizemos por merecer. Gostaríamos de estar na final, mas não foi possível”, completou.

O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 21h, para encarar o Juventude no Allianz Parque, em partida válida pela 26ª rodada do Brasileirão.