19/06/2022 - 20:50
Com 99,99% das urnas apuradas na Colômbia, o senador e ex-guerrilheiro Gustavo Petro venceu neste domingo (19) o segundo turno das eleições presidenciais da Colômbia. Ele é o primeiro presidente de esquerda eleito na história do país.
Gustavo teve 50,44% dos votos. Já seu adversário o milionário independente Rodolfo Hernández teve 47,31% dos votos. Mais de 22,6 milhões de colombianos participaram da votação.
“Hoje é dia de festa para o povo. Que festeja a primeira vitória popular. Que tantos sofrimentos sejam amortecidos na alegria que hoje inunda o coração da Pátria. Esta vitória para Deus e para o Povo e sua história. Hoje é o dia das ruas e praças”, escreveu Gustavo nas redes sociais.
Hoy es dia de fiesta para el pueblo. Que festeje la primera victoria popular. Que tantos sufrimientos se amortiguen en la alegria que hoy inunda el corazon de la Patria.
Esta victoria para Dios y para el Pueblo y su historia. Hoy es el dia de las calles y las plazas.
— Gustavo Petro (@petrogustavo) June 19, 2022
“Liguei para Gustavo para parabenizá-lo por sua vitória e oferecer-lhe meu apoio para cumprir as promessas de mudança pelas quais a Colômbia votou hoje. A Colômbia sempre contará comigo”, afirmou Rodolfo, após a confirmação da vitória do adversário.
Llamé a Gustavo para felicitarlo por el triunfo y ofrecerle mi apoyo para cumplir con las promesas de cambio por las que Colombia votó hoy. Colombia siempre va a contar conmigo.
— Ing Rodolfo Hernandez 🇨🇴! (@ingrodolfohdez) June 19, 2022
Petro, de 62 anos, chegou a ficar preso por 18 meses nos anos 1980 por sua atividade como membro do grupo guerrilheiro M-19. Hoje, ele se apresenta como um progressista moderado que pretende ampliar o acesso a direitos sociais e proteger o meio ambiente.
As promessas de campanha de Petro são reduzir a desigualdade de renda, fortalecer as políticas sociais e implementar uma agenda de defesa do meio ambiente, com propostas como o aumento dos impostos cobrados dos mais ricos, a redução da exploração de recursos naturais e a reforma da polícia e do Exército.
* Com informações da Deutsche Welle