27/09/2016 - 10:56
Guilherme Longo, acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 2013, está desaparecido de casa desde sexta-feira, dia 23. Ele está em liberdade provisória, mas deve perder o benefício porque não poderia sair do endereço sem autorização judicial. Antes de não ser mais visto, Longo teria deixado uma carta aos pais dizendo que fugiria.
O promotor Marcus Túlio Nicolino esteve na casa da família do acusado na noite desta segunda-feira, 26, e confirmou que ele não se encontrava no local. Por volta das 22h30, policiais militares voltaram à casa e o padrasto de Joaquim continuava ausente.
Por causa do sumiço, a promotoria deve pedir nesta terça-feira, 27, que a Justiça revogue a liberdade de Guilherme Longo – que passará oficialmente a ser considerado foragido. Antes de obter liberdade condicional, em fevereiro deste ano, ele estava detido desde 2013. A prisão veio quando o corpo da criança foi encontrado no rio Pardo, no município de Barretos (SP).
O homem é acusado de ter matado o enteado com uma dose de insulina muito mais alta do que a recomendada para o tratamento de diabetes do menino. O indiciamento foi por homicídio triplamente qualificado. Guilherme Longo nega ter cometido o crime.