Os nadadores brasileiros Guilherme Costa e João Gomes Júnior ficaram fora do pódio em suas finais, disputadas nesta quarta-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Fukuoka, no Japão. Eles terminaram em sétimo lugar, nos 800 metros livre e nos 50 metros peito, respectivamente.

Ambos chegaram ao Mundial como candidatos ao pódio, porém sem favoritismo para brigar pela medalha de ouro. Guilherme Costa, o “Cachorrão”, anotou o tempo de 7min47s26, quase dois segundos acima da marca que fez nas classificatórias: 7min45s80. O brasileiro já disputou os 400m livre, na qual ficou em quarto lugar. E deve disputar os 1.500m livre em Fukuoka.

Nos 50m peito, João Gomes Júnior repetiu a sétima posição, com 26s97. Nadador mais experiente da delegação brasileira na cidade japonesa, o especialista em peito buscava sua terceira medalha em Mundiais de piscina longa (50 metros). Em 2017, faturou a prata. E, dois anos depois, levou o bronze.

Nas eliminatórias, ele chegou a nadar para 26s81. “Essa prova estava em aberto: 26s7 para pegar medalha. Mais uma vez eu bobeei no final. Mas não vem ao caso. Só agradecer por mais uma vez estar em um Mundial, estar em uma final, entre os oito melhores do mundo. É o meu 11 mundial, estou desde 2009 nessa batalha. E querendo mais e mais. Mundial ainda não acabou, tenho revezamento”, comentou o nadador, em entrevista ao canal SporTV.

Nos 100m livre, Guilherme Caribé não conseguiu passar da semifinal. Maior promessa da natação brasileira, o atleta de 19 anos foi apenas o 12º colocado, com 48s18 – apenas os oito melhores avançaram à final da prova.

DECEPÇÃO E RECORDE MUNDIAL

A quarta-feira foi de resultados inesperados em Fukuoka. No masculino, o romeno David Popovic decepcionou na final dos 200m livre. Forte favorito ao ouro, ele entrou na competição com status de fenômeno e era cotado não apenas para vencer os 200m, mas também para bater o recorde mundial. Acabou apenas em quarto lugar, sem medalhas e sem uma nova marca no currículo. O britânico Matthew Richards faturou o ouro, com 1min44s30.

Na versão feminina da prova, a australiana Mollie O’Callaghan surpreendeu ao cravar a melhor marca da história, com 1min52s85. O recorde anterior, de 1min52s98, pertencia à italiana Federica Pellegrini desde 2009. A marca também foi uma surpresa porque a medalha de prata foi para a também australiana Ariarne Titmus, que gerava maior expectativa quanto ao recorde.

Titmus era dona da segunda melhor marca da distância, com 1min53s09. Nesta quarta, anotou 1min53s01 na final. O bronze foi para a canadense Summer Mcintosh, com 1min53s65.