A Guiana cancelou o envio de uma equipe a Trinidad e Tobago para ajudar na limpeza de um derramamento de petróleo no litoral do país caribenho, depois que o governo trinitino informou que “não era necessário”, disse neste sábado (17) à AFP o secretário Relações Exteriores guianês, Robert Persaud.

O governo da Guiana havia informado que enviaria uma equipe de cinco membros da Comissão de Defesa Civil, da Administração Marítima e da Agência de Proteção Ambiental a Trinidad e Tobago para oferecer ajuda após este grave acidente que levou o país caribenho a declarar uma emergência.

Mas as autoridades trinitinas assinalaram depois que a ajuda “não era necessária”, segundo Persaud.

“Dado que temos desenvolvido capacidade local com o surgimento de nosso setor de petróleo e gás, é o melhor que podemos fazer”, disse Persaud mais cedo, quando anunciou que seu país enviaria ajuda.

Ao menos duas embarcações, um navio e um rebocador, estão envolvidas no vazamento de petróleo que afeta o litoral de Trinidad e Tobago há mais de uma semana, segundo informações do governo.

Inicialmente, informou-se que um navio-petroleiro identificado com o nome “Gulfstream” virou no litoral sudeste da ilha de Tobago, sem que se conhecessem detalhes sobre o destino de sua tripulação.

Mas investigações da guarda-costeira trinitina “revelaram que as embarcações pareciam ter como destino a Guiana”.

“As autoridades guianesas confirmaram que nenhuma das embarcações chegou como estava previsto. Até o momento, não se sabe se vidas foram perdidas no incidente”, disse esta semana o Ministério de Segurança Nacional de Trinidad e Tobago.

Mais de 1.000 voluntários participam nas operações de limpeza.

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