A invasão da Ucrânia completa um mês nesta quinta-feira (24). Segundo previsão de analistas, a guerra não duraria muito, já que a Rússia conta com uma superioridade militar. Contudo, o que se vê são avanços lentos, muitas mortes de civis e cidades arrasadas.

De acordo com o relatório mais recente do Ministério da Defesa do Reino Unido, especula-se que as forças russas sofrem com milhares de baixas. O relatório também aponta que a Rússia deve estar procurando mobilizar sua mão de obra reservista e recruta, empresas militares privadas e mercenários estrangeiros para substituir essas perdas.

Vladimir Putin continua a ser encurralado com as sanções dadas por vários países alinhados com os Estados Unidos e pró-Ucrânia. Mas o país tenta revidar. Na última quarta-feira (23), o Kremlin anunciou que planeja mudar as vendas de gás feitas para países “hostis” para rublos, fazendo com que os preços do gás na Europa.

As negociações de cessar-fogo, até o momento, não chegaram a qualquer acordo. Apesar disso, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirma que as reuniões estão avançando aos poucos.

Segundo a ONU, mais de 3 milhões de pessoas se deslocaram da Ucrânia e procuraram refúgio em outros países. Além disso, a organização denunciou a morte 

Mariupol tem sido uma das cidades mais atingidas pelos bombardeios das tropas invasoras. Isso porque a Rússia tem interesse na área. A região fica entre a Rússia e a Crimeia, anexada pelas tropas de Putin em 2014. Com a tomada de Mariupol, começa a se formar uma passagem terrestre entre as duas localidades. A Câmara Municipal disse que os bombardeios estavam transformando Mariupol em “cinzas de uma terra morta”.

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Os próximos passos são incertos para os analistas. Mas o que vem se formando é um cerco a Kiev, capital do país. Contudo, a ocupação não vai acontecer nos próximos dias. A resistência ucraniana também tem retardado a chegada das tropas invasoras. Zelensky tem conseguido angariar o apoio de vários países, que enviam ajuda humanitária, dinheiro e armas militares, mas não enviam tropas.

Com informações da Reuters e G1


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