O quinto gê das telecomunicações móveis digitais está aquecendo o mundo e enlouquecendo gringos contra chineses. Por causa da tecnologia que vai revolucionar a forma como os homens vão se comunicar no futuro, está em curso uma verdadeira guerra de cachorro grande entre Donald Trump e Xi-Jinping.

E o caso não é para menos. A quantidade de novos negócios que a nova 5G vai criar é tão grande que o seu valor quase nem cabe na planilha. São números estratosféricos difíceis de calcular para o mortal comum.

O arranque comercial da 5G, previsto para Abril deste ano pode mesmo estar comprometido, porque que desta vez quem vai à frente na corrida é a China e os Estados Unidos não querem que isso aconteça.

Mas o que é que o quinto G tem? Tudo o que tem a Baiana e muito mais. A 5G será 100 vezes mais rápida e gastará muito menos energia o que vai tornar realidade a tal “internet das coisas”. Com ela todos os objetos do mundo podem estar conectados uns aos outros. Falar uns com os outros. A geladeira vai pedir pro carro ir comprar comida, enquanto você fica em casa assistindo filme. Vão existir nano sensores a circular na nossa corrente sanguínea que avisarão imediatamente o médico logo que uma das nossas células fique dodói. Ou ainda melhor os sensores vão “consertá-la” sem ser preciso falar para ninguém. A medicina se vai transformar radicalmente e a vida em sociedade também. O aumento real da esperança de vida dos novos seres humanos 5G vai efetivamente aumentar.

Foi sempre por causa da tecnologia que a nossa espécie se melhorou. Foi o polegar oponível, o silex e a roda que estiveram na origem da extinção do Homo Sapiens e no advento do Homo Sapiens Sapiens. Da mesma forma, como nunca antes aconteceu, as alterações que a tecnologia 5G vão introduzir na sociedade humana vão originar um Homo TriSapiens, capaz de se auto regenerar e praticamente não envelhecer. A nova rede vai permitir a ligação simultânea de 7 trilhões de dispositivos, mais ou menos mil por cada habitante da terra.

Só que o problema principal do 5G não é técnico, é político. Porque desta vez não é nenhum dos “habitués” a liderar esta descoberta tecnológica. Nem a Europa, nem o Japão, nem os Estados Unidos. Desta vez é a China.

E o que está em jogo é tão grande que vai valer tudo para evitar que os chineses ganhem a briga. No entanto, e como todo o mundo sabe, na luta do rochedo contra o mar, quem leva a pior é o marisco.

A gente, né?