O secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, disse ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a agenda de privatizações está lenta. No mesmo momento, o chefe da pasta disse ao subordinado: “pode ir embora”, conforme apuração do portal UOL.

Salim até chegou a fazer parte de compromissos com Guedes e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto na última terça-feira (11).

Após a demissão do secretário, o ministro da Economia tentou minimizar a saída de Salim e ressaltou que a equipe precisar estar mais alinhada.

Além de Salim, o então secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, que é considerado alinhado com o ex-secretário, também resolveu sair. Uebel estava com a Reforma Administrativa pronta desde o ano passado.

Ainda segundo relatos de pessoas próximas ao ministro, Guedes deixou bem claro que “quem manda é o presidente”, mas também pediu ao chefe do Executivo uma defesa pública do teto de gastos.

Na última quarta-feira (12), Bolsonaro demonstrou apoio ao teto de gastos, além da responsabilidade fiscal. A declaração foi dada ao lado os presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP).