Agora é para valer. Guedes apresentará, nos próximos dias, a proposta de criação de um novo imposto para taxar as operações financeiras digitais, a imoral CPMF, dentro do seu projeto de Reforma Tributária.

Será cobrada uma taxa de 0,2% sobre qualquer movimentação bancária. O novo imposto, que poderá arrecadar até R$ 120 bilhões em um ano, compensará a perda de receitas que o governo terá com a desoneração da folha de pagamentos das empresas.

O ministro, que já tem o aval de Bolsonaro e a benção de Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, está convencido que a desoneração da folha fará com que as empresas tenham menores custos para a contratação de empregados.

Rejeição

O problema é que os líderes no Congresso, como Rodrigo Maia, têm verdadeira ojeriza à CPMF. Como a população é que vai pagar a conta, Guedes acena também com a redução das alíquotas do Imposto de Renda para engabelar a classe média.

Pelo visto, a Reforma Tributária do governo vai empacar na Câmara.