O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 23, que a Previdência virou uma “fábrica de privilégios” no Brasil e disse estar confiante na aprovação das medidas que alteram o sistema pelo Congresso. “Acredito que implementaremos a reforma da Previdência com a desejada potência fiscal”, disse em discurso na capital paulista, recebendo aplausos dos mais de mil executivos e autoridades presentes. A expectativa do governo é de economia fiscal de R$ 1,2 trilhão em dez anos.

“O mal maior no Brasil é o descontrole sobre os gastos públicos”, disse Guedes, ao falar da economia brasileiras nas últimas décadas, desde o início da redemocratização nos anos 80.

Guedes afirmou que tem havido muito ruído no dia-a-dia, muita turbulência e pediu aos presentes: “não se deixem levar por esses sinais”. Ele justificou que o Brasil viveu mais de 30 anos com um regime político, que agora, no governo de Jair Bolsonaro, está mudando e, por isso, os ruídos diários. “Somos democracia vibrante, vigorosa, poderes são independentes.”

O ministro disse estar confiante na aprovação da reforma da Previdência e ressaltou que tem sido “extraordinária” a participação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Guedes participou nesta quinta-feira do evento de posse do novo presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto, na capital paulista. No evento, estavam presentes o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), além de representantes do setor, como o ex-ministro Guilherme Afif Domingues.

Cotait Neto defendeu em discurso de sua posse a aprovação de uma reforma da Previdência “profunda” e o avanço de outras reformas, como a tributária. “O Brasil tem pressa”, disse ele ao falar da necessidade de avançar com a agenda de medidas para destravar investimentos privados.

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