A totalidade dos 800 integrantes da Guarda Nacional que o presidente Donald Trump ordenou enviar a Washington para apoiar as forças de segurança já foi mobilizada, informou nesta quinta-feira (14) o Pentágono.
Trump ordenou o deslocamento como parte do que descreveu como uma ofensiva contra a criminalidade na capital, onde, no entanto, os crimes violentos diminuíram.
“A partir de hoje, os 800 integrantes da Guarda Nacional do Exército e da Força Aérea estão mobilizados (…) como parte da Força-Tarefa Conjunta de Washington D.C. e já se encontram aqui em nossa capital”, declarou à imprensa a porta-voz do Pentágono, Kingsley Wilson.
“Eles auxiliarão o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington e as forças de segurança federais na proteção de monumentos, nas patrulhas de segurança comunitária, na proteção de instalações e agentes federais” e nos postos de controle de tráfego, detalhou.
As tropas “permanecerão até que a lei e a ordem sejam restabelecidas no Distrito, conforme determinação do presidente”, acrescentou.
Trump havia anunciado na segunda-feira o envio da Guarda Nacional, junto com a intervenção federal no departamento de polícia da cidade, e prometeu “recuperar” Washington.
Políticos republicanos afirmam que a capital, governada por democratas, está tomada pela criminalidade e por pessoas vivendo nas ruas, além de acusarem má gestão financeira.
No entanto, dados da polícia de Washington mostram quedas significativas na criminalidade violenta entre 2023 e 2024.
O envio de tropas a Washington ocorre depois de o presidente Trump ter despachado, semanas atrás, a Guarda Nacional e a Infantaria da Marinha para reprimir protestos em Los Angeles, Califórnia, contra as batidas migratórias.
Foi a primeira vez desde 1965 que um presidente norte-americano mobilizou a Guarda Nacional contra a vontade de um governador estadual.
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