Sem entrar em campo há mais de 70 dias e com a queda natural das receitas, o Guarani abre a semana com importante obrigação extracampo: as finanças. Apesar da promessa de acertar o salário dos jogadores, o presidente Ricardo Miguel Moisés não ainda teve acesso aos valores de parte das cotas da Federação Paulista (FPF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

No Brinco de Ouro da Princesa, o salário do mês costuma ser pago por volta de todo dia 20. Desta forma, os vencimentos dos atletas estão atrasados em dois meses (março e abril), enquanto os funcionários têm um (abril) pagamento vencido.

Mesmo com a demora, o Guarani garante ter garantias bancárias de que o dinheiro estará, muito em breve, nas contas. O montante foi depositado em juízo e, por conta dos trâmites burocráticos, pode levar até dez dias úteis para ser transferido.

Com as finanças apertadas, o Conselho de Administração definiu, no início de maio, pela redução de 25% dos salários de elenco, comissão técnica e funcionários do Guarani, seguindo o caminho da maior parte dos times do País.