O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, solicitou, neste domingo (27), à alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que visite o país para verificar as mortes atribuídas por ele aos forças da ordem.

Ao deixar uma missa em memória de cerca de 30 mortos nos protestos da semana passada contra o governo Nicolás Maduro, o opositor pediu à ex-presidente do Chile que observe “o que está acontecendo com nossos jovens assassinados”.

“Que apresse sua visita ao nosso país, para que seja testemunha presencial da grave crise em que vive todo povo venezuelano”, tuitou Guaidó.

Ele também pediu aos militares que não reprimam as manifestações: “Não atirem contra o povo da Venezuela”.

Guaidó também pediu informações sobre “quem está dando a ordem” de “assassinar”.

“Acham que, torturando nosso povo, vão nos intimidar”, disse Guaidó, que pediu uma “reunião de emergência” com ONGs, defensores dos direitos humanos e o Parlamento de maioria opositora para tratar da situação.

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Neste domingo, a ONG de direitos humanos Provea denunciou a ação de um “esquadrão da morte”, com ordens para “matar” e privar da liberdade “manifestantes em sua maioria de setores populares”.

Na quinta-feira, Bachelet pediu uma “solução política pacífica” na Venezuela e classificou a situação como “muito preocupante”. A ex-presidente pediu diálogo para evitar mais “mortos e feridos” no país.


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