Grupos armados pró-iranianos prometeram, nesta sexta-feira (26), continuar os seus ataques contra a coalizão internacional anti-jihadista, apesar das negociações entre o Iraque e os Estados Unidos sobre a presença destas tropas em território iraquiano.

O Iraque e os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira que conversarão sobre o futuro da coalizão internacional, liderada por Washington, para combater o grupo Estado Islâmico (EI).

O Iraque garantiu que este processo abriria caminho para uma “redução gradual” do número de soldados estrangeiros mobilizados no seu território.

Este anúncio foi feito em um contexto regional instável. Desde meados de outubro, foram registrados mais de 150 ataques de drones e foguetes contra soldados americanos e da coalizão no Iraque e na Síria, como consequência direta da guerra em Gaza entre Israel, um aliado de Washington, e o movimento palestino Hamas, apoiado pelo Irã.

“A resposta da Resistência Islâmica será continuar as suas operações (…) contra a presença estrangeira” e isto “até que sejam demonstradas as suas verdadeiras intenções e a seriedade do seu compromisso de retirar as suas forças”, diz um comunicado da “Resistência Islâmica no Iraque”.

Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados destacados no Iraque e quase 900 na vizinha Síria, como parte da coalizão internacional criada em 2014 para combater o EI.

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