O grupo Transportes, que subiu de 0,04% para 0,66%, contribuiu para a alta de 0,25% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na primeira prévia de novembro. Na primeira prévia de outubro, o grupo havia registrado variação negativa de 0,08%, segundo informou a Fundação Getulio Vargas nesta quinta-feira, 10.

Além de Transportes, outras seis das oito classes de despesa monitoradas tiveram taxas de variação maiores: Alimentação (-0,46% para -0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,69%), Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,11%), Comunicação (0,14% para 0,63%), Despesas Diversas (-0,18% para 0,19%) e Habitação (0,11% para 0,15%).

Segundo a FGV, os itens que, individualmente, tiveram inflação de maior destaque foram hortaliças e legumes (-7,81% para -0,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,71% para 0,67%), show musical (-5,69% para 1,36%), tarifa de telefone móvel (0,02% para 0,75%), cigarros (-0,85% para -0,11%) e tarifa de eletricidade residencial (0,15% para 0,21%).

Na direção oposta, houve desaceleração nos preços do grupo Vestuário (0,27% para 0,23%), sob influência do item acessórios do vestuário, cuja taxa passou de 2,67% para -0,09%.