O grupo de whatsapp chamado de “Guardiões do Crivella” ganhou repercussão nos último dias. Na troca de mensagens, os membros, em sua maioria funcionários da Prefeitura do Rio de Janeiro, se comunicavam para intervir no trabalho da imprensa na fiscalização da situação da Saúde na capital fluminense.

Entre as pessoas que participavam está o diretor de relações governamentais e responsável pela interlocução do Flamengo, Aleksander Santos. Ele saiu do grupo na última terça-feira (1°), conforme apuração da jornalista Gabriela Moreira, do GE.

Diretor de relações governamentais e responsável pela interlocução do Flamengo no meio político, Aleksander Santos (arquivo pessoal) (Crédito:Arquivo pessoal)

Questionado sobre o motivo de estar no grupo de funcionários da prefeitura, Santos disse é adicionado em muitos gripos.

“Eu sou adicionado em muitos grupos. De Flamengo, então, tem um monte. Eles pegam meu número e adicionam. De fato eu estava nesse grupo, não sei precisar desde quando. Mas eu não fiz nenhuma postagem”, disse ele.

Além disso, o diretor considerou “lamentável” o episódio e ressaltou a postura do Flamengo em relação ao caso.

“Acho muito lamentável. Eu não tenho parentes na prefeitura, não sou funcionário da prefeitura. O Flamengo não pode se alinhar à política, o Flamengo é apartidário pelo estatuto”, completou.

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Outro nome que estava no grupo e costuma percorrer os corredores do futebol é o ex-vice presidente de estádio do Botafogo, Anderson Simões. Atualmente, ele é o subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Casa Civil. Até o momento, o membro da gestão Crivella ainda não foi contactado.

Anderson Simões, ex-VP do Botafogo (Crédito: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


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