Bélgica e Inglaterra são claramente favoritas no Grupo G da Copa do Mundo, enquanto o estreante Panamá sonha com se tornar uma grande surpresa, assim como a Tunísia.

Nos últimos 10 dias, os panamenhos que estão em Saransk (600 km ao leste de Moscou) não cansaram de repetir que estão aproveitando a experiência “como crianças com sapatos novos”, mas isso não os impedirá de lutar para passar de fase.

“Não viemos com a mentalidade de ver com quem trocamos de camisa, mas com a de fazer nosso trabalho e ter um bom desempenho”, garantiu na quinta-feira Valentín Pimentel.

A seleção panamenha se inspira no feito, há quatro anos, de seus vizinhos costa-riquenhos, que ficaram em primeiro lugar em um grupo com três campeões mundiais: Uruguai, Inglaterra e Itália.

Ordem tática, concentração e eficiência contra o gol adversário é a receita do veterano técnico Hernán Darío Gómez para seus jogadores, com o objetivo de alcançar a vitória.

Não será fácil, porém, em um grupo com duas seleções cotadas ao título: Bélgica e Inglaterra.

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Os Diabos Vermelhos, primeiro rivais do Panamá na segunda-feira em Sochi, contam com uma constelação inteira (Hazard, De Bruyne, Courtois, Mertens, Lukaku, Kompany), quase todos jogadores na Premier League, mas seu treinador, o espanhol Roberto Martínez, tem o desafio de formar uma equipe que trabalhe como tal, e não como um aglomerado de indivíduos.

“As pessoas esperam muito de nós, porque temos os jogadores e a equipe técnica para fazer algo grande”, admitiu Eden Hazard. Atingir pelo menos as semifinais deve ser um “objetivo mínimo” para os belgas.

Já a Inglaterra chega, desta vez, com uma equipe com menos estrelas do que em torneios anteriores, mas com mais espírito de equipe.

– Mais coração e menos estrelas –

“Neste time, nós colocamos nossos corações na camisa. Estamos orgulhosos de estar aqui e vamos trabalhar duro, vamos ser fortes”, prometeu o atacante Harry Kane, o mais notável dos ingleses.

No entanto, as expectativas da Inglaterra são muito mais modestas, depois de não ter conseguido se classificar para as últimas quartas de final em seus dois grandes torneios internacionais.

O jovem grupo dirigido por Gareth Southgate está repleto de talentos ofensivos, mas há dúvidas sobre a falta de opções no meio-campo.

Finalmente, a esperança da Tunísia de vencer sua primeira partida desde 1978 em uma Copa do Mundo sofreu um revés notável com a ausência de sua estrela, Youssef Msakniuna, devido a uma lesão nos ligamentos do joelho – um impacto que o treinador Nabil Maloul equiparou ao cenário de a Argentina não poder contar com Lionel Messi.

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