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Após a cantora Ivete Sangalo escolher o nome ‘Ivete Clareou’ para sua turnê, a banda Clareou divulgou uma nota de repúdio alegando que a cantora baiana não consultou ou pediu autorização para o uso da marca.
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Na mesma nota (veja na íntegra no fim do texto) o Grupo Clareou declarou que está ‘adotando todas as medidas cabíveis’ pelo fato de Ivete Sangalo ter usado o nome da marca.
O Grupo Clareou é um grupo musical brasileiro de samba e pagode, criado no Rio de Janeiro em no ano de 2010. O projeto soma cercar de 650 mil ouvintes mensais no Spotify atualmente e conta com 628 mil seguidores no Instagram.
Ivete Sangalo começou a divulgar sua turnê com este nome ainda na metade de junho, e as vendas de ingressos foram abertas nesta terça-feira, 8 de julho.
O alega uso indevido da marca e declara que o registro da marca garante ‘uso exclusivo dentro da classe correspondente ao segmento de entretenimento e atividades musicais’ – então contemplando eventos como turnês, shows e eventos relacionados.
A banda disse ainda que tentou resolver a questão de forma ‘amigável’ com a equipe da cantora, mas não conseguiu acordo.
Entenda a turnê Ivete Clareou
A turnê Ivete Clareou começou a ser divulgada na metade do mês de junho quando a equipe da artista criou um perfil no Instagram – atualmente com cerca de 24 mil seguidores.
A cantora baiana fará um total de 5 shows na turnê:
- No Jockey Club, em São Paulo (SP), no dia 25/10
- Na Área Externa do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), no dia 01/11
- Na Marina da Glória, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 22/11
- Na Wet, em Salvador (BA), no dia 30/11
- No Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS), no dia 13/12
Os ingressos estão sendo vendidos via Ingresse. Na data de São Paulo, a primeira, os preços são de R$ 400 no 3º lote (inteira) e chegam a R$ 500 no Open Bar no 4º lote.
Veja a nota do Grupo Clareou
O Grupo Clareou, por meio de suas assessorias de imprensa e jurídica, veio a público esclarecer que não possui qualquer participação ou vínculo com a turnê da artista Ivete Sangalo, atualmente promovida sob o título indevido de “Ivete Clareou”. A utilização do termo “Clareou” pela equipe da cantora se deu sem qualquer consulta ou autorização prévia ao grupo, que detém exclusividade sobre a marca “CLAREOU”, em sua forma nominativa e mista, devidamente registrada no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde 2010. Esse registro garante ao Grupo Clareou o uso exclusivo da marca dentro da classe correspondente ao segmento de entretenimento e atividades musicais, abrangendo turnês, shows e eventos relacionados.
Diante da repercussão entre o público e da confusão gerada, especialmente entre os fãs do samba e do pagode, o grupo tentou resolver a questão de forma amigável, buscando diálogo com a equipe de Ivete Sangalo. No entanto, não houve acordo. A equipe da artista persistiu no uso não autorizado da marca e, além disso, protocolou junto ao INPI pedidos de registro das marcas “Clareou” e “Ivete Clareou” na mesma classe de Nice já ocupada legalmente pelo Grupo Clareou, o que configura clara violação de direitos marcários.
O Grupo Clareou manifestou profundo desconforto e repúdio ao uso indevido de sua marca, bem como ao desrespeito à sua trajetória e ao projeto musical “Do Nada Clareou”, também com registro ativo no INPI. Para o grupo, essa conduta caracteriza, além de concorrência desleal, um gesto de desprezo pela história de uma banda que conquistou seu espaço de forma legítima e sólida no cenário nacional do samba.
Por fim, o Grupo Clareou informou que está adotando todas as medidas cabíveis, tanto administrativas quanto judiciais, nas esferas cível e criminal, para a defesa de seus direitos legais e da integridade de sua marca.