Um grupo de 27 países, entre eles França, Reino Unido, Alemanha e Chile, único representante do continente americano, pediu nesta quinta-feira (21) a Israel que autorize “o acesso imediato e independente dos meios estrangeiros” a Gaza, em um comunicado conjunto.
“Os jornalistas e os profissionais da imprensa desempenham um papel essencial para lançar luz sobre a realidade devastadora da guerra”, afirmaram esses países, membros de uma coalizão pela liberdade de imprensa, em um texto no qual também pedem “proteção aos jornalistas que trabalham em Gaza”.
O texto foi assinado por Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Serra Leoa, Eslováquia, Eslovênia, Suécia, Suíça, Países Baixos, Reino Unido e Ucrânia.
“Também condenamos veementemente toda violência contra jornalistas e trabalhadores da imprensa, especialmente o número extremamente alto de mortes, prisões e detenções”, afirma o comunicado.
“Apelamos às autoridades israelenses e a todas as outras partes a fazerem o possível para garantir que os trabalhadores da imprensa em Gaza, Israel, Cisjordânia e Jerusalém Oriental – locais e estrangeiros – trabalhem de forma livre e segura. O ataque deliberado contra jornalistas é inaceitável”, acrescenta.
O Exército israelense apertou o cerco à Cidade de Gaza, com o objetivo de tomar este último grande reduto do Hamas no território palestino, devastado por mais de 22 meses de guerra.
“Reiteramos o apelo por um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional dos reféns restantes, o fluxo desobstruído de ajuda humanitária e um caminho para uma solução de dois Estados, paz e segurança a longo prazo”, conclui o comunicado.
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