15/06/2018 - 7:30
A Argentina de Lionel Messi, favorita para liderar o grupo D, não poderá entrar confiante demais para a estreia contra a Islândia, neste sábado, enquanto Croácia e Nigéria se enfrentam pelo outro jogo da chave.
Os bicampeões, candidatos ao tri apesar de campanhas fracassadas nas últimas competições internacionais, contam com Messi para encerrar a seca de 25 anos sem títulos.
A derrota por 4 a 2 para a Nigéria em amistoso recente foi um alerta.
Já a Croácia aposta nos talentos Luka Modric, Ivan Rakitic e Mario Mandzukic, enquanto a Islândia estreia na Copa do Mundo querendo repetir o sucesso da última Eurocopa.
“Trabalhamos muito sobre o rival, como atacar e como defender. Vai ser um jogo muito difícil, sobretudo porque é também a estreia na Copa, onde é difícil estrear com bom nível. Temos armas e tomara que possamos começar com pé direito” disse o goleiro Willy Caballero na quarta-feira.
A Argentina aterrissou na Rússia após preparação atípica, que contou apenas com um amistoso contra o Haiti (4-0) e foi marcada pelas lesões de Sergio Romero e Manuel Lanzini.
A Islândia, por outro lado, aposta em Gylfi Sigurdsson, na solidez defensiva e na temível bola parada, principal jogada da equipe.
– Choque de estilos –
Croácia e Nigéria, principais concorrentes da Argentina à classificação para as oitavas, fazem um primeiro jogo interessante com um confronto de estilos.
Os europeus contam com os talentosos meias Modric e Rakitic para ditar o ritmo do jogo da equipe, marcado pela ofensividade e posse de bola.
Do outro lado, os africanos querem impor sua superioridade física e contar com Kelechi Iheanacho, Ahmed Musa e Victor Moses para furar as defesas adversárias.
A Nigéria foi capaz de vencer a Argentina por 4 a 2, há alguns meses, e agora quer romper prognósticos e dar um passo para a classificação às oitavas de final.
As “Super Águias” voltarão a enfrentar os argentinos, um tradicional inimigo em Copas do Mundo. As seleções se enfrentaram nos Estados Unidos-1994, na Coreia do Sul e Japão-2002, na África do Sul-2010 e no Brasil-2014, com um retrospecto de quatro vitórias sul-americanas.
O grupo D cruza nas oitavas de final com o grupo C, que conta com França, Peru, Dinamarca e Austrália.
“A Argentina é respeitada no exterior. Não quero dizer temida, mas respeitada. Pelas últimas Copas do Mundo, pelos jogadores têm, a forma de jogar e de competir… Por tudo isso, os times que estão no nosso grupo e nos possíveis cruzamentos vão nos respeitar bastante”, indicou Caballero.
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