O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que trava desde 1984 uma batalha contra o exército turco, anunciou o fim do cessar-fogo unilateral decretado devido ao devastador terremoto em 6 de fevereiro.

O anúncio, feito nesta quarta-feira pela imprensa pró-curda, provoca a ameaça da retomada da violência que deixou milhares de vítimas.

O PKK – classificado como organização terrorista por Ancara, Estados Unidos e União Europeia – anunciou a suspensão de suas “operações” na Turquia – desde que o grupo não fosse atacado – em 10 de fevereiro, quatro dias após o terremoto que deixou mais de 50.000 mortos no sudeste do país, desde que .

O grupo armado respeitou o cessar-fogo durante a campanha eleitoral para as eleições presidenciais e legislativas de maio.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que foi reeleito para um novo mandato de cinco anos, intensificou as operações contra o grupo.

“A necessidade de uma luta ativa tornou-se inevitável”, afirmou a União das Comunidades do Curdistão (KCK) em um comunicado, citado posteriormente pela agência pró-curda Firat.

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