O grupo Alimentação, que acelerou de 0,39% na quarta quadrissemana de julho para 0,72% na primeira leitura de agosto, foi o que mais contribuiu para a variação mais expressiva do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Neste grupo de despesa, a FGV mencionou o comportamento do item frutas (de -7,40% para -3,09%). O indicador geral subiu 0,09 ponto porcentual, de 0,37% para 0,46% entre os dois períodos.

Dentre as outras cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens show musical (4,76% para 9,49%) em Educação, Leitura e Recreação; roupas (-0,01% para 0,19%), em Vestuário; gasolina (0,22% para 0,59%), em Transportes; artigos de higiene e cuidado pessoal (2,14% para 2,38%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e mensalidade para internet (0,88% para 1,11%), em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram leite tipo longa vida (apesar de a taxa ter caído de 15,33% para 13,60%), show musical (4,76% para 9,49%), plano e seguro de saúde (que manteve a mesma taxa de 1,05%), refeições em bares e restaurantes (0,36% para 0,59%) e perfume (3,33% para 3,59%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata-inglesa (-19,96% para -20,30), tarifa de eletricidade residencial (-1,88% para -1,85%), cebola (apesar de a deflação ter recuado de -32,53% para -28,72%), tomate (-4,53% para -10,36%) e manga (a despeito de a taxa negativa ter passado de -30,06% para -26,66%).