Greta volta à Suécia após ser deportada por Israel

ESTOCOLMO, 11 JUN (ANSA) – A ativista sueca Greta Thunberg retornou nesta quarta-feira (11) para Estocolmo, capital da Suécia, após ter sido deportada por Israel em um voo com conexão na França.   

A jovem ambientalista de 22 anos era uma das 12 tripulantes a bordo do veleiro Madleen, da ONG Coalizão Flotilha da Liberdade, que foi interceptado pelas forças israelenses em águas internacionais, enquanto tentava furar o cerco contra a Faixa de Gaza.   

“Eu disse que gostaria de deixar o país [Israel] o quanto antes. Mas disse também que todos fomos levados até lá contra a nossa vontade”, afirmou Thunberg em seu desembarque em Estocolmo. “Estou muito preocupada com os futuros desenvolvimentos, com as violações do direito internacional e com os crimes de guerra de Israel”, acrescentou.   

Ao ser questionada pela imprensa sueca se sentiu “medo” quando o veleiro foi abordado por militares israelenses, a ativista respondeu: “Tenho medo de que as pessoas fiquem em silêncio enquanto acontece um genocídio”.   

Thunberg foi uma dos poucos tripulantes do Madleen que aceitaram ser deportados voluntariamente, enquanto a maior parte deles, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, permanece em Israel.   

“Estou muito preocupada por eles”, salientou. (ANSA).