WASHINGTON, 18 SET (ANSA) – Durante sua visita a Washington, a jovem ativista Greta Thunberg reuniu-se com o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama para promover sua luta pelas questões ambientais. “Apenas 16 anos, Greta Thunberg já é uma das maiores defensoras de nosso planeta”, escreveu Obama em uma publicação no Twitter que inclui uma foto do encontro. A sueca é considerada uma figura importante na luta pelo clima, principalmente depois de liderar uma série de protestos estudantis em diversas cidades do mundo em todas as sextas-feiras, o movimento “Fridays For Future”.   

“Ciente de que sua geração vai sofrer com a mudança climática, ela não tem medo de pressionar para que haja ações reais. O futuro será marcado por líderes como ela”, acrescentou Obama. Greta chegou a Nova York no mês passado depois de atravessar o Atlântico em um veleiro com zero emissões de carbono para reduzir o impacto ambiental. Ela discursará na Cúpula sobre Ação Climática das Nações Unidas, que ocorrerá em 23 de setembro. Em um vídeo divulgado pela Fundação Obama nesta terça-feira(17), Obama aparece perguntando a Thunberg sobre os recentes atos que ela tem participado enquanto visita Nova York e Washington. “Todo mundo é tão legal e todos esses jovens parecem tão ansiosos, muito entusiasmados, o que é uma coisa muito boa”, afirma ela. Obama, por sua vez, ressaltou que agora a adolescente faz parte de seu time. O líder democrata também é um defensor de políticas ambientais e, durante seu governo, foi responsável por firmar o Acordo de Paris que tem como objetivo limitar o aquecimento global a 2ºC. No entanto, em junho de 2017, o atual presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada dos Estados Unidos do tratado.   

Anistia Internacional – A ativista sueca e seu movimento em defesa do clima foram homenageados com o prêmio “Embaixadores da Consciência” da Anistia Internacional durante cerimônia na Universidade George Washington, na capital dos Estados Unidos.   

“Estes jovens estudantes estão desempenhando um papel muito importante na educação de seus próprios pais”, afirmou Kumi Naidoo, secretário-geral da Anistia Internacional. (ANSA)


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