O técnico Eduardo Coudet afirmou que não há motivo para o Internacional mudar de postura para enfrentar o Grêmio, nesta quinta-feira, na casa do rival, pela Copa Libertadores da América. Apesar de admitir mudar uma peça ou outra, o conceito será o mesmo para buscar uma vitória.

“Temos de tratar de jogar com uma mesma postura. Queremos ganhar em casa e fora. O campo tem o mesmo tamanho, são onze contra onze, o que muda é o entorno. Não vou jogar de uma forma e com uma ideia só. Temos de construir uma ideia é consolidá-la”, afirmou Coudet. “Tentaremos tratar de ter uma ideia, uma forma e ver como podemos pará-los. Vamos tomar cuidado com o Grêmio, que também terá de pensar em como nós marcar”, completou.

Após três meses de trabalho, Coudet acredita que os jogadores já assimilaram o que ele deseja e que isso é um fator facilitador. “Vejo os jogadores mais confortáveis. O treinador tenta convencer os atletas da ideia. E quando jogadores adotam essa ideia como deles, para o treinador, fica tudo mais fácil. Estamos nesse caminho”, comentou.

O argentino tratou de jogar um pouco de pressão para o lado de Renato Gaúcho por jogar em sua arena. “É uma equipe que se faz muito mais forte em sua casa. A maior responsabilidade é do mandante, diante de seu povo, assim como foi o outro (Gre-Nal) para nós. Mas buscaremos fazer um grande jogo, ser inteligentes e conquistar os três pontos”, afirmou Coudet.

O treinador fez mistério e não quis revelar o time titular. São pelo menos três dúvidas. Na lateral-direita, Saravia e Rodinei disputam posição. O mesmo acontece do outro lado do campo, com Uendel e Moisés. No ataque, Coudet ainda não decidiu se começa com Thiago Galhardo e deixa D’Alessandro no banco.

“Sempre a prévia de um clássico se vive de uma maneira diferente, uma ansiedade maior que chegue a hora do jogo. Por sorte podemos contar com todos jogadores à disposição. Veremos quais são os melhores para iniciar este jogo”, afirmou. “Sou repetitivo. Todos têm a mesma possibilidade de jogar. Andrés (D’Alessandro) tem um peso, significa muito para a instituição. Buscamos ter todos os melhores. Todos têm chances de começar. Não há um nome particular. Veremos”, completou.