ATENAS, 15 SET (ANSA) – O governo de Atenas, na Grécia, anunciou nesta terça-feira (15) que cinco migrantes foram presos acusados de terem iniciado um incêndio no campo de refugiados de Moria, na ilha de Lesbos.   

De acordo com o ministro da Proteção Civil da Grécia, Michalis Chrysohoidis, uma sexta pessoa está sendo procurada pela polícia local.   

Para o ministro grego, as prisões “desacreditam a hipótese de que um grupo de extremistas tenham posto fogo no campo”.   

O incêndio que destruiu o campo de refugiados começou na noite de 8 de setembro após um grupo de migrantes se revoltar com os resultados dos testes para o novo coronavírus. Por volta de 35 deles teriam resultado positivos, segundo a mídia local.   

As chamas devastaram toda a estrutura do abrigo e os migrantes ficaram na beira das estradas de acesso ao longo da noite. O governo da Grécia declarou situação de emergência para toda a ilha por quatro meses. (ANSA).