Uma funcionária da limpeza do hospital Ermelino Matarazzo, localizado na zona leste de São Paulo, acusou de estupro um médico ortopedista, de 32 anos. A vítima está grávida e teria sido atacada por volta das 22h da última quinta-feira (14).

Segundo informações da Guarda Civil Metropolitana (GCM), agentes da corporação foram acionados para ir até o hospital para averiguar uma denúncia de estupro de um médico contra uma funcionária. Ao chegarem no local, os oficiais localizaram o médico e ele foi detido.

A vítima revelou que estava trabalhando e entrou no banheiro da sala de descanso dos médicos, local chamado de conforto médico, para limpar o espaço, quando foi surpreendida pelo profissional da saúde. Na sequência, o homem teria trancado a mulher no sanitário e a ameaçado, dizendo que não adiantaria gritar porque não aconteceria nada com ele. Ela ainda tentou lutar para se desvencilhar da violência, mas, pelo porte físico mais forte, ela não conseguiu fugir.

Após o crime, a mulher chamou a administração do hospital, que acionou a GCM. O homem, que estava dormindo na sala de descanso, nega que tenha cometido o estupro e foi levado para a delegacia.

A vítima afirmou não conhecer o médico e, além de estar grávida de um mês, é casada e tem outros três filhos, de 14, 12 e 4 anos. Ela foi levada para o Hospital Pérola Byington para a realização do exame de corpo de delito.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que a direção do Hospital Municipal Doutor Alípio Correa Neto (Ermelino Matarazzo) acionou imediatamente a Guarda Civil Municipal, a partir do momento em que recebeu a denúncia.

Por nota, a pasta ressaltou que “repudia veementemente qualquer tipo de violência nas unidades, especialmente, contra a mulher. A vítima continuará recebendo todo o apoio psicológico e proteção necessária pela unidade hospitalar. A direção do Hospital e a SMS estão contribuindo com as informações necessárias para a apuração do ocorrido pela polícia e continuará acompanhando as investigações, que embasarão a demissão do funcionário com a comprovação do crime”.