O GPA registrou lucro líquido dos acionistas controladores no segmento alimentar de R$ 216 milhões no terceiro trimestre deste ano, representando uma alta de 42,8% em relação ao desempenho do mesmo período do ano passado. O resultado inclui os efeitos da norma contábil IFRS 16.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no segmento alimentar somou R$ 995 milhões, avanço de 10%. A margem Ebitda ajustada ficou estável em 7,4%. Já a margem bruta caiu 0,9 ponto porcentual, para 21,3%.

As vendas totais do segmento alimentar chegaram a R$ 14,5 bilhões, com crescimento de 9,5%. O crescimento foi considerado robusto pela companhia, apesar da redução de 2,4 pontos porcentuais na inflação alimentar no terceiro trimestre ante o observado na primeira metade do ano.

As despesas com vendas, gerais e administrativas, avançaram 4,8% no terceiro trimestre na comparação anual, representando 14,5% da receita líquida – uma melhora de 0,8 ponto porcentual.

O resultado financeiro líquido do GPA ficou negativo em R$ 131 milhões, ante desempenho também negativo no mesmo período de 2018, quando chegou a R$ 265 milhões.

A relação entre a dívida líquida e o Ebitda da companhia ficou negativa em 0,82 vez. “A dívida líquida ajustada pelo saldo de recebíveis não antecipados totalizou R$ 2,2 bilhões, redução de 28,0% ante o ano anterior”, disse a empresa.

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Os investimentos no segmento alimentar chegaram a R$ 723 milhões, alta de 48,2%. De acordo com o GPA, o aumento se deve ao maior número de lojas abertas, além de aproximadamente 20 lojas em construção no terceiro trimestre.

Foram abertas cinco lojas Assai e um Minuto Pão de Açúcar. Também foram concluídas 39 conversões de Extra Super para Mercado Extra e duas reformas de Pão de Açúcar.


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