GP e cidade de São Paulo promovem homenagens ao ídolo Ayrton Senna

Qualquer canto que se vá de São Paulo nesta semana do Grande Prêmio de Fórmula 1 é possível, de alguma forma, notar a presença de Ayrton Senna, lendário tricampeão mundial que faleceu há 30 anos na pista de Ímola, na Itália.

Muito mais do que nos outros anos, o GP de São Paulo de 2024 está repleto de homenagens a Senna. Desde pontos turísticos na cidade até os pilotos do grid atual prestaram suas homenagens ao ídolo brasileiro. O ápice virá neste sábado, às 17h (Brasília), quando Lewis Hamilton irá pilotar a McLaren MP4/5B, dirigida por Senna no bicampeonato em 1990.

Nesta semana, quem andou de metrô em São Paulo viu trens com as cores do capacete de Ayrton Senna e retratos que contam a história do piloto nos vagões.

Em uma ação da Guaraná no Parque do Ibirapuera, apetrechos da carreira de Senna foram expostos, bem como seu capacete, onde era possível encostar a cabeça e ouvir a voz do piloto.

Na Faria Lima, uma McLaren está exposta com as cores do capacete de Senna. O carro é uma réplica do modelo que foi usado neste ano por Lando Norris e Oscar Piastri no GP de Mônaco.

“Esse final de semana temos maravilhosas homenagens ao Ayrton, tem a Esquadrilha da Fumaça, um paraquedista, que vai trazer uma nova dimensão, tem o Alok, que lançou a música dele em homenagem ao Ayrton. São muitas homenagens ao Ayrton pra quem nunca nem teve contato com ele. E vai culminar com a homenagem do Hamilton pilotando a McLaren de 1990 do Ayrton. Meu coração vai estar batendo forte”, disse Bruno Senna, ex-piloto de Fórmula 1, sobrinho do tricampeão e que faz parte da Senna Brands, empresa controlada pela família e que gere a imagem e legado de Ayrton.

“Pra gente como família é uma satisfação e um orgulho enorme. Faz 30 anos e parece que faz 5 minutos que o Ayrton não está mais com a gente. E as pessoas continuam com esse carinho enorme. Os pais, avós, ensinam as próximas gerações o que o Ayrton era pra eles. A gente acredita que o Ayrton era e continua sendo uma influência boa pro mundo. Nossa missão como família é perpetuar isso para o mundo. Os 30 anos trazem essas homenagens gigantes para eles”, completou.

Lewis Hamilton, que sempre disse ter Ayrton Senna como seu herói de infância, mais uma vez prestou uma homenagem ao ex-piloto em seu capacete neste fim de semana, que tem as cores de Senna e o ‘S’ da lenda brasileira.

Na sexta-feira, Sebastian Vettel fez uma ação no ‘S do Senna’ da pista de Interlagos, onde reuniu os pilotos do grid atual entrando em um capacete gigante com as cores de Ayrton.

Mesmo com 30 anos sem estar presente fisicamente, na memória de todos Ayrton Senna segue eterno, como se tem visto em São Paulo nesta semana.