SÃO PAULO, 3 JUL (ANSA) – O chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse nesta sexta-feira (3) que é improvável que os Grandes Prêmios de Fórmula 1 do Brasil e dos Estados Unidos, agendados para outubro e novembro, respectivamente, sejam realizados, devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Em entrevista à BBC, o austríaco falou sobre o teor de sua conversa com o presidente e diretor-executivo da F1, o americano Chase Carey. “Com base nas minhas conversas com Chase Carey, ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iriam lá se fosse um risco para nosso pessoal”, disse à BBC.   

Segundo a publicação, a medida também deve ser aplicada ao GP da Cidade do México, na capital mexicana, programado para o mesmo período.   

Wolff revelou que Carey não está otimista a respeito da viabilidade das corridas.   

O campeonato mundial estava previsto para iniciar em março, mas precisou ser adiado por causa do crescimento no número de casos e mortes da Covid-19 em todo o mundo. Atualmente, o calendário da F1 tem apenas oito corridas confirmadas, todas na Europa, e no intervalo das próximas 10 semanas. No total, 12 provas já foram afetadas pela emergência sanitária, sendo que 7 delas (Austrália, Mônaco, França, Holanda, Azerbaijão, Singapura e Japão) foram canceladas. Já outras cinco disputas foram adiadas (Bahrein, Vietnã, China, Espanha e Canadá). (ANSA)