O governo federal trabalha hoje com uma lista de 58 aeródromos considerados prioritários dentro do Programa de Desenvolvimento de Aviação Regional, informou nesta sexta-feira, 20, o assessor especial do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Dario Lopes.

“Esse número não está fechado, ainda estamos conversando com o governo do Pará sobre investimentos no Estado”, disse Lopes, durante evento organizado pela Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo.

Segundo o executivo, o programa contava com 270 aeródromos mapeados ao longo do governo Dilma Rousseff, número considerado excessivo. “Foi feito um critério para selecionar o que tinha ou não viabilidade econômica”, disse. Após essa triagem, foram selecionados 189 ativos, sendo que 12 deles não precisam de novos investimentos.

Os 177 aeródromos restantes foram, então, categorizados de acordo com as necessidades de aporte de recursos, bem como por indicadores de custo e operação, benefícios sociais e interesses de companhias aéreas, entre outros fatores. Daí, foram definidos os 58 aeródromos prioritários.

Lopes ainda ressaltou que, com exceção do Amapá, Roraima, Sergipe e Distrito Federal, todos os Estados do Brasil possuem ao menos um aeródromo classificado como prioritários – o governo espera concluir as obras de metade desses projetos até 2018 e ao menos iniciar os investimentos nos ativos restantes. “O objetivo do programa é deixar uma carteira de projetos já em andamento, para que os planos possam ter continuidade no futuro”, disse.

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