Em excelente matéria do não menos excelente Pedro Bassan, veiculada no JN de ontem (18), o Brasil descobriu que não só os “ladrões de galinhas” aparelham as Forças Armadas, comprando picanhas, chicletes e outros mimos superfaturados, mas também oficiais graduados e esquemas milionários, suspeitos de corrupção, no seio deste governo que se autoproclama incorruptível.

Além deste escândalo dos militares no Rio de Janeiro, envolvendo um coronel da reserva, nomeado pelo ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, que hoje presta depoimento na CPI da Covid, acordamos com a notícia de que o ministro do Meio Ambiente, o ideólogo aloprado e incendiário, Ricardo Salles, foi alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo STF.

Dentre outros graves crimes, o ministro xodó do verdugo Planalto, Jair Bolsonaro, é suspeito de corrupção, facilitação de contrabando, organização criminosa e até de lavagem de dinheiro. Com os filhos já investigados por “rachadinhas” e outras “cositas más”, o devoto da cloroquina vai perdendo, pouco a pouco, o discurso de que em seu governo não há espaço para corrupção.

Alguns dos apelidos que criei para o presidente – e que uso à exaustão – como Pai do Senador das Rachadinhas e da Mansão de Seis Milhões de Reais, Marido da Receptora de Cheques de Milicianos e Amigão do Queiroz, já não eram nem um pouco abonadores e mais que indícios da falácia sobre honestidade. Com os fatos recentes, como nos ensina a música, “o golpe tá aí; cai quem quer”.