O governo de Minas Gerais anunciou nesta quinta-feira medidas de combate à pandemia do coronavírus que causam impacto no calendário do futebol. As autoridades instituíram a “Onda Roxa” em todas as regiões mineiras, além de proibir a realização de partidas de futebol de outros estados por lá. A “Onda Roxa” representa a adoção de medidas mais restritivas do plano Minas Consciente, de enfrentamento ao coronavírus do governo estadual.

A decisão vale a partir desta quarta-feira e afeta três jogos que não envolvem times mineiros que estavam marcados por lá: São Bento x Palmeiras, pelo Paulistão, no Independência, e Marília x Criciúma, em Varginha, pela Copa do Brasil, ambos na quarta-feira, e Palmas x Avaí, quinta, também no Independência, pelo torneio nacional. Esses confrontos não podem ser disputados em seus estados de origem por restrições locais impostas em função da pandemia do coronavírus.

“Na onda roxa, os hotéis não podem receber turistas. Fica inviável o recebimento de jogos de outros estados. Por definição, a onda roxa não vai permitir essa circulação. Na circulação entre estados, as barreiras sanitárias vão abordar se estão indo para serviços essenciais ou não”, afirmou, em entrevista coletiva, Fábio Baccheretti, secretário estadual de Saúde de Minas Gerais.

Ainda não há uma definição se a “Onda Roxa” afetará compromissos dos clubes locais por outras competições – a Caldense está prevista para receber o Vasco na quinta-feira, em Poços de Caldas, pela Copa do Brasil – e o Campeonato Mineiro, além de eventos esportivos de outras modalidades.

Uma definição, porém, deverá ser tomada nesta terça-feira, em uma reunião entre representantes do governo estadual e das federações. E a tendência é que o Campeonato Mineiro seja paralisado diante do agravamento da pandemia.

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