O governo Lula negou nesta quarta-feira, 8, que tenha recusado auxílio do Uruguai no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Por meio de nota oficial da Secretaria de Comunicação Social, o Planalto afirmou que um helicóptero do país vizinho já tem, inclusive, ajudado nas buscas.
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“O governo brasileiro não recusou a oferta de ajuda feita pelo Uruguai para as operações de socorro às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul. Um helicóptero emprestado pelo país vizinho e amigo está em operação no estado, aparelho de grande valia para o auxílio dos socorristas. O Brasil é grato ao Uruguai pelo pronto-auxílio”, diz o comunicado.
A notícia de que Lula teria dispensado ajuda externa foi publicada pela Folha de S. Paulo na terça-feira, 7. De acordo com o veículo, o Planalto teria dito que helicópteros, lanchas e drones ofertados pelo país vizinho não seriam necessários.
“Juntamente com o helicóptero, o Uruguai também ofereceu um modelo específico de avião. Neste caso, a avaliação técnica foi a de que o aparelho, em razão de suas características, não seria adequado para o tipo de operação exigida e a infraestrutura aeroportuária disponível”, esclarece a nota da Secom.
Leia a íntegra do comunicado
O governo brasileiro não recusou a oferta de ajuda feita pelo Uruguai para as operações de socorro às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul.
Um helicóptero emprestado pelo país vizinho e amigo está em operação no estado, aparelho de grande valia para o auxílio dos socorristas. O Brasil é grato ao Uruguai pelo pronto-auxílio.
São falsas, portanto, as notícias de que o Brasil teria desprezado ajuda do Uruguai ou qualquer outro país. Todas as ofertas de auxílio são bem-vindas, serão analisadas conforme a adequação às urgências e serão bem recebidas.
Juntamente com o helicóptero, o Uruguai também ofereceu um modelo específico de avião. Neste caso, a avaliação técnica foi a de que o aparelho, em razão de suas características, não seria adequado para o tipo de operação exigida e a infraestrutura aeroportuária disponível.
Considerando ainda que já há no Rio Grande do Sul avião em operação da frota brasileira com a mesma funcionalidade do ofertado, a conclusão foi a de que não havia necessidade desse tipo de aeronave.