Enquanto avança de forma desenfreada sobre o bolso de quem trabalha e produz neste triste pedaço de chão esquecido por Deus e bonito por natureza, o governo Lula anuncia a criação de mais um ministério, dessa vez, o da Pequena e Média Empresa.

Sim, já não bastam os 30 ministérios, 3 secretarias e 4 órgãos equivalentes, totalizando 37 ralos de dinheiro público, onde ineficiência, desperdício e corrupção dragam o sangue, suor e lágrima dos, como é mesmo? contribuintes.

A mais nova sanha arrecadatória vem sob a forma de tributação dos “super ricos” e das empresas “offshore”. Para o governo petista, quem ganha muito dinheiro – já inúmeras vezes tributado – deve ser penalizado e pagar ainda mais.

A desculpa é sempre a mesma: os pobres; a tal distribuição de renda. Sério? A lista dos beneficiários inclui Arthur Lira e companhia? Ou Guido Mantega e outros apaniguados do PT com polpudos salários públicos?

Mais uma vez, a solução para o déficit público, causado pelos incompetentes e corruptos que se aboletam há décadas em Brasília – e não largam o osso!! – não está na reforma administrativa (a mãe de todas as reformas necessárias).

A lógica da casta dos três poderes (legislativo, executivo e judiciário), em todas as esferas (municipal, estadual e federal), é manter – quando não raro, ampliar – o “status quo”, ou seja, ganhar muito às custas de todos.

O judiciário, por exemplo, suga mais de 110 bilhões de reais da sociedade todos os anos. E o que devolve, além da baixíssima eficiência? O Congresso Nacional custa estúpidos 40 milhões de reais por dia. É ultrajante!

A falácia de que “rico paga pouco imposto no Brasil” não suporta uma conta de padeiro. Uma coisa é “proporcionalmente” pagar menos impostos, outra, muito diferente, é dizer que paga pouco. Mas a questão central é: para quê?

Se fosse de fato para distribuir renda e melhorar a vida dos mais pobres, certamente ninguém se oporia. Ao contrário. Mas sabemos muito bem onde vão parar nossos tostões, e Lula, o PT e a nata do funcionalismo público, também.