Por Walmor Parente, subeditor da Coluna

A intransponível relação de desconfiança com os militares fez o presidente Lula da Silva e o Governo terem aversão a eventuais decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), dispositivo excepcional para o controle de uma crise na segurança pública.

Em 13 meses da gestão Lula III, foi assinado apenas um decreto para GLO em portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. O emprego de militares das Forças Armadas nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos e nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) – para combater o crime organizado -, se encerra no mês de maio e não será renovado.

No Governo Lula I, a GLO foi acionada 25 vezes. Na gestão sequente, foram 15 decretos, conforme dados do Ministério da Defesa.