Em 7 de outubro passado, após os atentados terroristas do Hamas em solo israelense, inclusive com estupro, sequestro de crianças e idosos e decapitações de bebês, nada se ouviu do governo brasileiro a respeito.

No dia seguinte, após a contra-ofensiva de Israel, o presidente Lula se manifestou, condenando o “ataque terrorista”, porém sem citar o autor (Hamas), e já pedindo moderação aos israelenses.

Aliás, é sempre assim: o mundo, de maneira geral, pede a Israel aquilo que os terroristas nunca deram. Mas sabem como é, né? Crianças mortas só chamam a atenção se forem palestinas. As judias que se danem.

Na ONU, a diplomacia brasileira se recusou a adjetivar o Hamas como organização terrorista, dando desculpas diplomáticas mais esfarrapadas que uma nota de 3 reais, além de reiteradamente maldizer o estado judeu.

De 7 de outubro para cá, o governo brasileiro só fez condenar Israel, e a cada nova declaração aumenta o tom da crítica. Lula já acusou (falsamente) Israel de ter sequestrado palestinos, vejam só.

Agora, é a vez do bajulador de ditadores e terroristas, Celso Amorim, assessor especial da Presidência, chamar Israel de genocida, no mesmo dia em que o ministro da Justiça, Flávio Dino, arruma confusão com o embaixador judeu no Brasil.

No fim de semana passado, em São Paulo, militantes do PSOL, PCO, PT e outros cúmplices de terroristas de esquerda realizaram uma passeata cantando músicas de apoio ao Hamas e ao Hezbollah, inclusive, vandalizando uma bandeira de Israel.

Nenhuma crítica ou admoestação se ouviu a respeito pelos dirigentes desses partidos. Ao contrário. A esquerda brasileira, em peso, se alinhou ao Hamas com a desculpa da causa palestina. Nenhuma novidade, portanto.

Lula e a esquerda nacional, assim, mais uma vez, mostram quem são. Acusá-los de antissemitismo pode soar exagerado, mas de parceiros de terroristas, em alguma medida, não. Se me provarem o contrário, mudo de ideia e peço desculpa.

Mas bem feito para os judeus! Quem mandou Israel não ser uma ditadura? Se ao invés de Bibi o líder israelense fosse Maduro, Chavez, Castro, Ortega, Ahmadinejad, Al Gaddafi, Putin e companhia, certamente teriam o apoio dessa turma.