Por Walmor Parente

O pagamento de dividendos da Petrobras para o chamado grupo de controle (União Federal, BNDES, BNDESPar, Fundo de Participação Social e Caixa Econômica Federal) – que representam o Governo federal como sócio-majoritario na petroleiroa – saltou de R$ 3 bilhões em 2012 para mais de R$ 27,1 bilhões em 2021.

Neste ano, os cofres do Governo e órgãos vinculados já abocanharam, no primeiro trimestre, mais de R$ 13,7 bilhões (um recorde histórico) em dividendos da maior empresa brasileira.

Os dados constam em levantamento solicitado pela Coluna à petrolífera. Em 2013, foram R$ 2,5 bilhões; 2014, R$ 4 bilhões; 2015, 2016 e 2017: não houve pagamento de dividendos em virtude da Lava Jato; 2018, R$ 1,2 bilhão; 2019, R$ 2,9 bilhões e 2020, R$ 2,5 bilhões.

Apesar de receber a maior fatia dos lucros da Petrobras, o Governo Bolsonaro quer privatizá-la. O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, já apresentou estudos para a venda da empresa.