O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou nesta terça-feira, 5, uma campanha que incentiva a coleta de DNA de familiares em uma tentativa de encontrar desaparecidos. A iniciativa conta com participação do BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos), coordenado pela PF (Polícia Federal).
O material genético é usado pelas autoridades em um processo de comparação com o DNA de pessoas com identidade desconhecida, com foco nas que estão internadas em instituições de saúde ou de assistência social, ou com restos mortais não identificados. A seção do BNPG que trata sobre os perfis de desaparecidos foi aberta em 2019 e, desde então, 44 vínculos genéticos já foram encontrados.
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A partir de uma campanha promovida em 2024, as autoridades conseguiram confirmar 13 vínculos genéticos entre perfis de pessoas se identificação e seus familiares, informou o BNPG. Além do número obtido pela PF, também há resultados de bancos estaduais e do Distrito Federal, que são compilados pelo Ministério da Justiça.
Ainda, há colaboração de escritórios da Interpol no País. Até maio deste ano, a PF coletou DNA de 61 parentes dos 87 brasileiros que estão na lista de Difusão Amarela da Interpol, criada para encontrar pessoas que sumiram e, sabidamente ou provavelmente, estão no exterior.