ROMA, 24 FEV (ANSA) – O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta quarta-feira (24) a lista apresentada pelo premiê Mario Draghi com os nomes dos 39 subsecretários do novo governo, sendo 19 mulheres e 20 homens.   

O único subsecretário que será anunciado posteriormente será o designado para a pasta de Esporte. A equipe inclui nomes de todos os principais partidos que declararam apoio a Draghi.   

Ao todo, são 11 representantes do Movimento 5 Estrelas (M5S), nove do ultranacionalista Liga, seis do conservador Força Itália (FI) e do Partido Democrático, dois do Itália Viva (IV), um da coalizão Livres e Iguais (LeU), e o restante de outros partidos nanicos.   

Entre as principais nomeações está a indicação técnica do chefe da polícia italiana Franco Gabrielli, que está no cargo desde 2016 e agora passará a integrar a equipe dos Serviços Secretos.   

Além disso, o conselho apresentou seis vice-ministros, sendo quatro mulheres e dois homens. São eles: Marina Sereni (Relações Exteriores), Laura Castelli (Economia), Gilberto Pichetto Fratin e Alessandra Todde (Desenvolvimento Econômico), Teresa Bellanova e Alessandro Morelli (Infraestrutura e Transporte).   

Na lista dos subsecretários do M5S estão confirmados Castelli, Todde, Giancarlo Cancelleri (Transporte), Manlio Di Stefano (Relações Exteriores), Pierpaolo Sileri (Saúde), Carlo Sibilia (Interior), Rossella Accoto (Trabalho), Dalila Nesci, Anna Macina (Justiça), Barbara Floridia (Educação) e Ilaria Fontana (Meio Ambiente).   

Já a da Liga é composta por Claudio Durigon e Gian Marco Centinaio, Rossano Sasso, Lúcia Borgonzoni, Tiziana Nisini, Vannia Gava, Morelli e Stefania Pucciarelli. A novidade é a escolha de Nicola Molteni.   

Enquanto isso, os representantes do Força Itália são Giorgio Mulè, Francesco Paolo Sisto, Gilberto Pichetto Fratin, Francesco Battistoni, Deborah Bergamini e Andrea Costa.   

Entre os nomes do PD aparecem a senadora Assuntela Messina, Marina Sereni (Exterior), Simona Malpezzi (Relações com o Parlamento), Anna Ascani (Educação), a vereadora regional do Lazio Alessandra Sartore e o ex-ministro Enzo Amendola.   

Por fim, o Itália Viva será representado pela ex-ministra Bellanova e Ivan Scalfarotto, que ao se demitirem do governo anterior provocaram a crise política que paralisou a Itália.   

(ANSA)