O Governo do Tocantins formalizou na última quarta-feira, 6, a concessão de incentivos fiscais para a instalação de uma nova unidade de produção de fertilizantes da multinacional Mosaic, no município de Palmeirante. Com um investimento estimado em R$ 400 milhões, o projeto gerará 162 novos empregos diretos e fortalecerá a cadeia produtiva do agronegócio no estado. A unidade será instalada no Terminal Integrado de Palmeirante (TIPA), um ponto estratégico conectado à Ferrovia Norte-Sul, o que promete melhorar a logística de distribuição de insumos na região.

A cerimônia de assinatura do contrato contou com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, que representou o governador Wanderlei Barbosa. Ele destacou que o investimento reflete os avanços do estado, principalmente nas áreas de infraestrutura e logística. Deocleciano enfatizou ainda a importância da criação de um ambiente favorável à instalação de novas empresas, alinhado com a política do governo de promover a geração de empregos e o desenvolvimento econômico.

Com a implementação do projeto da Mosaic, o Tocantins pretende aumentar sua produção anual de soja em 31%, passando de 5,477 milhões para 7,174 milhões de toneladas. O estado, que já é o maior produtor de soja da Região Norte, terá a unidade da Mosaic produzindo 500 mil toneladas de fertilizantes no primeiro ano, com capacidade para atingir 1 milhão de toneladas anuais até 2028. A expectativa é que o investimento também reduza os custos para os produtores locais, contribuindo para o crescimento sustentável da agricultura no Tocantins.

A parceria com a Mosaic reforça o potencial agrícola do Tocantins e da região do Matopiba, responsável por 10% da produção nacional de grãos. A operação, além de modernizar a logística de fertilizantes, é alinhada ao Plano Nacional de Fertilizantes e deve beneficiar áreas como o Vale do Araguaia e o norte de Goiás. A unidade será integrada à ferrovia, o que permitirá uma distribuição eficiente e sustentável, atendendo não apenas ao estado, mas também a outras regiões produtivas do Brasil. A operação está prevista para começar em 2025 e promete impulsionar ainda mais a competitividade do estado no cenário agrícola nacional.