O governo do Rio de Janeiro decidiu assumir a gestão dos sete hospitais de campanha estaduais que estão sendo preparados para atender pacientes com covid-19. Eles eram administrados pela organização social Iabas – Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde. Com a decisão, a entidade será afastada da administração dessas unidades.

A medida foi tomada por atrasos na montagem dos hospitais e por deficiências na gestão da organização social.

As inaugurações das sete unidades, inicialmente previstas para o fim de abril, foram adiadas várias vezes. Apenas o hospital do Maracanã foi entregue.

Na última semana, o Iabas já tinha sido afastado da administração dos hospitais de campanha de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. Mas continuaria com a construção dessas unidades e com a gestão do hospital do Maracanã.

Segundo o decreto publicado pelo governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, o contrato e os termos aditivos realizados com o instituto serão anulados e o governo vai requisitar todo o equipamento e mão de obra no combate à pandemia, assim como a conclusão das obras.

A Fundação Estadual de Saúde ficará responsável por administrar os sete hospitais de campanha.

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Outros dois hospitais de campanha estaduais não estavam sendo administrados pelo instituto e já estão funcionando: Parque dos Atletas e Lagoa-Barra, geridos pela Rede D’Or. 

 


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