TEL AVIV, 24 FEV (ANSA) – O ministro do Interior de Israel, Moshe Arbel, proibiu nesta segunda-feira (24) a entrada no país da eurodeputada e ativista palestina Rima Hassan.
A ordem do chefe da pasta foi confirmada durante a viagem da jurista de 32 anos, filiada ao partido França Insubmissa, até Tel Aviv. A política teve a entrada negada no Aeroporto Internacional Ben Gurion e foi deportada com outras três pessoas que a acompanhavam.
Hassan, cidadã francesa nascida em um campo de refugiados palestinos em Neirab, na Síria, deveria desembarcar em Israel junto com uma delegação da União Europeia para um projeto em Jerusalém Oriental.
A ativista é considerada uma das críticas mais ferozes de Israel no Parlamento Europeu e foi acusada pelas autoridades israelenses de participar de campanhas pró-Hamas. Ela, no entanto, condena os “crimes de guerra” do grupo, mas se recusa a “se curvar à ordem político-midiática que exige transformar essa empatia natural em apoio a Israel”.
Em mais um capítulo do cessar-fogo no Oriente Médio, o Canal 12 informou que o Hamas deverá transferir os corpos de dois reféns israelenses mortos ao Egito, enquanto Israel libertará 301 dos 602 prisioneiros que deveriam ser soltos no último sábado (22).
A passagem dos restos mortais pelo país africano significa que não haverá nenhuma cerimônia de devolução. Já Israel planeja verificar as identidades dos corpos antes de libertar os detidos. (ANSA).