O governo de El Salvador, na América Central, negou que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2024, tenha se encontrado com o presidente Nayib Bukele durante viagem do empresário ao país.

+ Bandeira de Marçal na Paulista vira caso de polícia em conflito com Nunes por adesão de Bolsonaro

+ ‘Traidor’, ‘arregão’ e ‘aproveitador’: Bolsonaro compartilha vídeo atacando Marçal após ato na Paulista

De acordo com o “Blog da Julia Duailibi”, do “G1”, o ministro da embaixada de El Salvador no Brasil, Armando Herrera, disse não saber de tentativas de contato por parte do candidato ou da campanha para articular uma reunião com o chefe de estado.

Pablo Marçal foi a El Salvador na quinta-feira, 5, e compartilhou fotos em frente ao Palácio Nacional do país centroamericano. Antes da viagem, antecipou à Folha de S. Paulo que estaria indo “encontrar um presidente”. Após o retorno, o candidato não publicou nada a suposta agenda  com Bukele.

Já em solo brasileiro, Marçal compareceu à manifestação de 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), e disse ter sido impedido de subir no trio elétrico onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros políticos discursaram. O ex-chefe de estado qualificou a ação do empresário como “único e lamentável incidente” dos protestos.

Em contato com o site IstoÉ, a assessoria de Marçal afirmou que, na realidade, a reunião foi entre candidato e o ministro da Justiça, Gustavo Villatoro. Segundo a campanha, Marçal viajou ao país para se reunir com as autoridades em busca de soluções para a criminalidade na capital paulista.