PALERMO, 12 JUL (ANSA) – O governador da Sicília, Nello Musumeci, declarou nesta sexta-feira (12) estado de calamidade natural na ilha de Stromboli, cujo vulcão homônimo registrou duas explosões no dia 3 de julho.   

O fenômeno provocou a morte de um excursionista italiano, Massimo Imbese, e deixou outro ferido, o brasileiro Thiago Takeuti. “Estamos agindo tempestivamente para devolver a serenidade aos habitantes e garantir sua incolumidade e de todos os turistas que frequentam as Ilhas Eólias”, disse Musumeci.   

A declaração de estado de calamidade serve para agilizar a liberação de recursos e intervenções para o local afetado.   

Segundo cálculos do governo da Sicília, os danos provocados pelas explosões e as obras de segurança que precisam ser realizadas totalizam 20 milhões de euros.   

Os prejuízos foram causados sobretudo por incêndios gerados pelos fragmentos de magma incandescente expelidos pelo vulcão.   

Stromboli fica no arquipélago das Eólias, na Sicília, e foi um importante entreposto para os cruzados provenientes das costas italianas, espanholas e gregas, mas uma série de tsunamis na era medieval a deixou desabitada.   

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A ilha permaneceu vazia até o fim do século 17, quando teve início seu repovoamento moderno. Atualmente, conta com cerca de 400 habitantes e é um concorrido destino de verão. Segundo uma pesquisa da Universidade de Pisa, o Stromboli ainda tem capacidade de gerar tsunamis na Itália.   

O governo da Sicília, no entanto, diz que a atividade do vulcão é monitorada constantemente e, no momento, não constitui “perigo iminente” para a população. (ANSA)


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