O governo britânico anunciou, nesta quarta-feira (22), que vai retomar, antes de março de 2019, a privatização do banco RBS, a fim de se desprender de sua participação de 71%, adquirida para evitar a quebra da entidade na crise financeira de 2008.

A decisão foi anunciada com o orçamento do Estado, revelado nesta quarta-feira pelo ministro de Finanças, Philip Hammond.

Com a privatização, o Estado espera obter 15 bilhões de libras de receita (20 bilhões de dólares) em cinco anos, entre 2018 e 2023, a um ritmo de 3 bilhões ao ano.

“O RBS alcançou progressos significativos para resolver seus problemas herdados do passado e concentrar-se no serviço às empresas e aos consumidores britânicos”, afirmou o Tesouro, que presente se desfazer de toda sua participação, se for possível.

O Estado iniciou a privatização em junho de 2015, quando contava com 80% das ações do banco, após um resgate que custou 45 bilhões de libras, mas suspendeu-a após o referendo sobre a União Europeia de junho de 2016, no qual decidiu deixar o bloco.