O Ministério da Educação publicou uma nova versão de um edital que orienta a produção de livros escolares e deixa de exigir referências bibliográficas que sustentem a estrutura editorial dos livros. Sendo assim, erros e visões particulares podem ser aprovadas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a publicação, o edital ainda retirou trechos como o compromisso com a não violência contra as mulheres, a promoção de povos do campo e de culturas quilombolas. Para a equipe do governo, esses temas seriam de esquerda. O novo edital assinado por Bolsonaro ainda excluiu o trecho que vetava publicidade em livros didáticos. A publicidade em materiais escolares é considerada abusiva pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Ricardo Vélez Rodriguez, novo ministro da Educação, já tinha desmontado, na primeira semana de governo, uma secretaria do MEC responsável por ações de diversidade, como relações étnico-raciais e direitos humanos. No dia 5 de janeiro, o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou em seu perfil no Twitter que professores não deveriam ensinar sobre feminismo.